O mês de janeiro fechou com 35 assassinatos na área metropolitana de Cuiabá, sendo 18 em Várzea Grande e 17 na Capital.
Desse total, foram três latrocínios (roubo seguido de morte) - dois em Cuiabá e um na Cidade Industrial.
Esse número é superior ao mesmo período do ano passado que terminou com 25 execuções sendo 14 em Cuiabá e 11 em Várzea Grande. Os números são da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O primeiro mês de 2014 confirma uma tendência percebida desde o último semestre do ano passado – o aumento de homicídios e latrocínios em Várzea Grande, que já é maior em números absolutos e também proporcionais.
Para se ter uma idéia, enquanto Cuiabá registrou um aumento de 20% nos assassinatos, comparando janeiro do ano passado com o deste ano, em Várzea Grande subiu 65%, um número que preocupa as autoridades da área de Segurança Pública.
Pelos cálculos de policiais da DHPP, Várzea Grande deveria ter, no máximo, um terço dos assassinatos, já que responde por essa fatia de população da Grande Cuiabá. Mas, em janeiro, teve mais de 40% dos assassinatos.
“Cuiabá, mesmo com dois latrocínios, ainda teve menos assassinatos que Várzea Grande no mês de janeiro”, observou um policial plantonista.
Conforme as investigações, não há registro em que vítimas de Cuiabá foram mortas em Várzea Grande, o que poderia confirmar apenas uma questão geográfica.
Os assassinatos são de pessoas que residem nas cidades onde os crimes ocorreram.
Além disso, não houve também registros de duplos homicídios ou mesmo chacinas em Várzea Grande, o que reforça a suspeita de uma violência desenfreada.