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Segunda - 03 de Fevereiro de 2014 às 06:55
Por: THAISA PIMPÃO

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Júlio, Henry, Eliene, Bezerra e Fagundes: para alguns futuro definidos, para outros incerto
Júlio, Henry, Eliene, Bezerra e Fagundes: para alguns futuro definidos, para outros incerto

A possibilidade de uma renovação superior a 60% da bancada mato-grossense na Câmara Federal tem incentivado os partidos políticos a investirem mais nas candidaturas a deputado federal. 

Boa parte das legendas já nutre expectativas mais otimistas e começam a traçar estratégias para enfrentar o pleito que ocorrerá em outubro. 

Acontece que desde 1994, o índice de candidatos a deputado federal eleitos em um pleito e reeleitos quatro anos depois é de, no mínimo, 50%. Na eleição passada, chegou a 75%. 

Este ano, todavia, apenas três dos oito deputados escolhidos em 2010 devem tentar a reeleição e, mesmo que todos tenham sucesso nas urnas, o índice será de apenas 37,5%, o menor das duas últimas décadas. 

Presidente do Partido Progressista (PP), o deputado estadual Ezequiel Fonseca é um dos que anunciam que a sigla vai brigar para ter uma cadeira na Câmara. 

O incentivo à legenda é ainda maior, já que ela perdeu uma vaga após a prisão do ex-deputado Pedro Henry (PP), condenado a 7 anos e 2 meses de reclusão em regime semiaberto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no julgamento do Mensalão. 

A cadeira de Henry ficou com o suplente, Roberto Dorner, ex-PP que agora é filiado ao PSD. 

“O partido quer continuar mantendo o espaço que tinha. Pelo menos uma vaga. É o que estamos discutindo”, afirma Ezequiel, que, aliás, o mais cotado para representar o PP mato-grossense no Congresso a partir de 2015. 

Para viabilizar o planejamento, daqui até a eleição os progressistas pretendem realizar reuniões mensais com todos os filiados que pretendem se candidatar. O próximo encontro está marcado para a próxima quarta-feira (5), em Cuiabá. 

Para a vaga da Câmara, além do próprio Ezequiel, também devem ser lançados o ex-vereador por Rondonópolis, Milton Gomes da Costa, o Miltão; o várzea-grandense Juarez da Global; e o empresário da construção civil de Tangará da Serra, Airton Franchini. 

Outra legenda que observa a mudança na bancada de Mato Grosso após o pleito deste ano é o PSDB. Para o presidente do diretório municipal do partido, Carlos Avalone, a oportunidade deve ser aproveitada. “É natural que todos vejam a renovação que ocorrerá. Nós, além de reeleger o Nilson Leitão como deputado federal, queremos ocupar uma nova vaga”, revela. 

Entre os que podem disputar estão o vereador por Cuiabá, Ricardo Saad; o vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles; e a vice-prefeita de Cáceres, Eliene Liberato. 

O Partido dos Trabalhadores (PT) também tentará alcançar a reeleição de um de seus filiados: o deputado federal Ságuas Moraes. O petista era suplente de Homero Pereira e assumiu o cargo quando este faleceu, no fim do ano passado. 

Outra opção, até então, tida pelo PT como candidato era o ex-vereador cuiabano Lúdio Cabral. Nesta semana, contudo, a sigla consolidou o nome dele para concorrer ao cargo de governador. 

Além de Nilson Leitão (PSDB), apenas Carlos Bezerra (PMDB) e Valtenir Pereira (Pros) já manifestaram desejo de se reeleger. 

O deputado Wellington Fagundes (PR) tentará ser senador. O democrata Júlio Campos anunciou que deixará a vida pública. Já Eliene Lima pode ser barrado pela Lei da Ficha Limpa. Pedro Henry também está inelegível e na deve ser solto antes de 2015.





Fonte: Diario de Cuiaba

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