Cotada nos bastidores para ser vice do senador Pedro Taques (PDT) nas eleições para o governo, Terezinha Maggi (PR) disse que a possibilidade não existe e que a especulação “foi plantada”. "Eu estou sabendo disso agora. Eu descarto essa possibilidade. Sobre política fala com o Blairo", atesta em entrevista ao Rdnews.
A esposa do senador e ex-governador, Blairo Maggi (PR), não quer disputar qualquer cargo eletivo no pleito deste ano e ressalta que não quer falar de política. Ela, todavia, não quis dizer se é ou não filiada a algum partido.
Na gestão do republicano, ela comandou a secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) até março de 2010, depois de 7 anos e três meses frente à pasta, destinada tradicionalmente às primeiras-damas. Além disso, é conhecida também por influenciar fortemente a vida política de Blairo.
O presidente estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes, pondera que a possível indicação de Terezinha a vice de Taques ainda não foi discutida internamente. Lembrou ainda que a própria aliança entre os partidos – PR e PDT – está sendo conversada entre as lideranças de ambas as legendas.
O parlamentar observa que Terezinha não participa ativamente da política desde que deixou a Setecs e que nunca disputou cargo eletivo. Por outro lado, reforça que Terezinha é influente, competente e que tem experiência para assumir função pública. “Mas até mesmo a aliança com Taques tem que ser firmada”, disse sobre a possibilidade do PR conquistar o posto de vice no governo.
A articulação tanto do presidente da sigla quanto de Blairo com o grupo de oposição tem causado animosidades entre os republicanos. O líder do governo na Assembleia Jota Barreto, por exemplo, criticou a postura do senador em dialogar com o pedetista. O cacique do PSD deputado José Riva teria dito em reunião do grupo da base do governador Silval Barbosa (PMDB) que Blairo não deveria conversar com alguém que o chamou de corrupto, se referindo ao escândalo do Maquinário deflagrado na gestão dele.