Três processos administrativos foram instaurados este ano contra construtoras que teriam deixado obras inacabadas em escolas da rede estadual. Os procedimentos foram abertos pela Secretaria de Educação de Mato Grosso, com o objetivo de apurar a responsabilidade das contratadas na inexecução parcial dos contratos. Dois deles são de 2007 e um é de 2009. O prazo para a apuração é de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período.
Um dos acordos de 2007 previa a construção da cobertura de uma quadra na escola Dom Wunibaldo, em Rondonópolis. O outro contrato daquele ano era para construir um vestiário em uma quadra poliesportiva na escola Renilda Silva de Moraes, no mesmo município. Já o de 2009 era para a construção de cinco laboratórios EMI (Ensino Médio Integrado) e instalações elétricas e hidrossanitárias na escola André Avelino Ribeiro, em Cuiabá.
Caso seja constatado que as empresas são responsáveis, poderão sofrer sanções administrativas, como a suspensão temporária de contratar com a administração pública por até dois anos, multa e advertência.
Em relação ao custo das obras, a assessoria de imprensa da Seduc informou que somente no fim do processo é que será possível apurar o quanto foi gasto, porque a obra é paga à medida que é executada.