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Domingo - 09 de Fevereiro de 2014 às 12:18

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Um acordo entre a Cooperativa de Médicos Anestesistas do Estado de Mato Grosso (Coopanest-MT) e a Secretaria Municipal de Saúde pôs fim à greve dos anestesistas no Pronto-Socorro da Capital. Os profissionais retomaram o atendimento total neste sábado (08) com a promessa de que nesta segunda-feira (10) um comprovante bancário será creditado com encaminhamentos do contrato. Eles estavam sem receber desde o mês de novembro. Mas agora a prefeitura se comprometeu a efetuar os pagamentos.

No total, 30 especialistas atendem no PS, sendo 8 concursados e o restante da cooperativa. Os especialistas paralisaram parcialmente os serviços, por falta de quitação da folha de pagamento, no dia 28 de janeiro dezenas de cirurgias eletivas foram desmarcadas. O número é insuficiente para atender a demanda diária.

Em entrevista ao jornal A Gazeta, oi diretor-tesoureiro da Coopanest, João Marcos Rondon ressaltou que o serviço desempenhado pela categoria é importante para garantir o atendimento a população e pontuou que o médico é um trabalhador como todos os outros, que tem contas para pagar e a ausência de salários, por falta de quitação da Prefeitura de Cuiabá, deixa insustentável a situação da classe. O Pronto-Socorro atende, em média, 110 pacientes por dia, sendo a maioria em estado grave.

Rondon diz que todos os anestesistas que prestam o serviço para Prefeitura continuam trabalhando em escala de plantão, mas o atendimento foi reduzido.

O vereador Ricardo Saad (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá também cobrou providências do prefeito Mauro Mendes (PSB) quanto a greve dos anestesistas. Para Saad a saúde, como um todo, precisa de mais atenção por parte do gestor.Podem trocar o quanto quiser. “Enquanto não colocar pessoas aptas e negócio não vai andar. Precisamos de pessoas que pensem no coletivo e não em si próprio", disparou ele na semana passada na tribuna da Câmara.

Ressaltou que muitos pacientes aguardam meses para operar, e sem o anestesista, não é possível realizar nenhum procedimento cirúrgico de grande porte. As cirurgias eletivas que foram canceladas deverão ser remarcadas agora com o retorno total dos profissionais ao trabalho. (Colaborou Raquel Ferreira)





Fonte: A Gazeta

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