O secretário-geral do PP, em Mato Grosso, deputado estadual, Antônio Azambuja disse que até o momento, o diretório não recebeu nenhuma notificação oficial do empresário Eraí Maggi (PP), sobre sua possível desistência de disputar o governo do Estado, nas eleições deste ano. Por questões administrativas e jurídicas, o “Rei da Soja” não teria tempo hábil para se desincompatibilizar do grupo Bom Futuro.
“Não recebemos nada de forma oficial dele. Vamos aguardar uma oficialização do mesmo, pois precisamos que ele nos diga que não será candidato e também oficialize isso ao partido”, destacou.
Em dezembro do ano passado, o PP realizou o primeiro encontro regional e lançou, de forma tímida, a candidatura do empresário ao Palácio Paiaguás. Eraí era a esperança dos progressistas, já que a legenda não conta com nenhum outro nome de peso, que possa vir a disputar a sucessão Silval Barbosa (PMDB). Tanto que Azambuja salientou que “caso Eraí não seja o candidato da sigla, o partido não vai indicar nenhum cargo na majoritária” e trabalhará somente com as proporcionais, para deputado estadual e federal. “Se ele não for candidato não vamos indicar nenhum outro nome, nem vaga na majoritária, trabalharemos apenas com as proporcionais”, ressaltou.
Durante os encontros com as lideranças dos partidos da base (PMDB, PT, PSD, PR, PP, PC do B, PROS, PRB e PSC), na casa do deputado federal, Carlos Bezerra (PMDB), ficou definido que através de uma pesquisa será escolhido o então candidato que irá encabeçar a chapa que representará o grupo. O PP, através do presidente da sigla, Ezequiel Fonseca colocou o nome do empresário na disputa, que conta com o ex-vereador, Lúdio Cabral (PT), o vice-governador, Chico Daltro (PSD), o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá (PR).