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Sexta - 21 de Fevereiro de 2014 às 09:54
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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MidiaNews
Após bate boca, vereadores Nadaf e Toninho buscaram aparar arestas
Após bate boca, vereadores Nadaf e Toninho buscaram aparar arestas

Depois de reviver nesta quinta-feira (20) as acusações mútuas feitas durante a sessão passada da Câmara de Cuiabá, os vereadores Toninho de Souza (PSD) e Mário Nadaf (PV) selaram a paz.

A decisão, no entanto, ocorreu apenas depois que Nadaf chegou a ameaçar ingressar com um processo judicial contra o social-democrata. O motivo seriam as afirmações de Toninho de que ele responde a dois processos criminais na Justiça.

Ainda assim, a sessão de ontem teve boa parte de seu tempo destinado à briga dos dois. Mário Nadaf disparou que Toninho era “baixo” por priorizar problemas pessoais em detrimento de assuntos relacionados ao trabalho que devem exercer no Legislativo.

“Essa Casa deve tratar de assuntos políticos e não pessoais. Imagina se, a partir de agora - desculpe a expressão - começarmos a abrir a capivara? Isso não interessa ao município”.

Segundo Toninho, o colega parlamentar responde na Justiça por lesão corporal, caso no qual o vereador do PV teria agredido fisicamente a ex-esposa, enquadrando-se na Lei Maria da Penha, e já teria sido condenado por crime ambiental, sob acusação de poluição sonora.

Na última terça-feira (18), o social-democrata chegou a usar as palavras “criminoso” e “espancador” para atacar Nadaf. Este, por sua vez, afirmou que ambos os processos não estão com trânsito em julgado, isto é, ainda cabem recursos.

A atitude de Toninho em expor o parlamentar do PV se deve às críticas deste ao fato de o social-democrata ser do mesmo partido de João Emanuel (PSD) e presidir a Comissão de Ética, que investiga suposta quebra de decoro parlamentar por parte do ex-presidente.

Toninho de Souza, no entanto, garante a lisura da investigação. Na sessão da última terça, afirmou que quem deveria ser questionado quanto a sua postura inidônea era Nadaf, pois, apesar de participar da Comissão de Meio Ambiente da Casa, responde pelo crime ambiental.

Com as pazes feitas, no entanto, o social-democrata descarta qualquer representação contra o colega.

Segundo ele, mesmo que quisesse pedir a saída de Nadaf da Comissão de Meio Ambiente, isso não seria possível, já que os processos criminais são referentes a 2008 e 2009, anos em que Nadaf ainda não ocupava uma cadeira no Parlamento municipal.

“Não afeta a vida parlamentar dele, mas é compatível a quebra de decoro. Ele critica minha participação na Comissão de Ética, mas mesmo se eu saísse, ele não poderia ocupar meu lugar por causa desses crimes, que são compatíveis”, esclareceu.







Fonte: Diário de Cuiaba

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