Familiares de major assassinado serão ouvidos nesta sexta na DHPP Oficial da Polícia Militar foi executado com cinco tiros em Várzea Grande
Familiares do major Claudemir Gasparetto, de 52 anos, serão ouvidos nesta sexta-feira na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital. O major PM foi assassinado com quatro tiros de pistolas de calibres diferentes quando saía de sua casa no bairro Planalto Ipiranga em Várzea Grande.
O militar dirigia um Voyage prata. Assim que o carro estava na calçada, foi fechado por uma Ecosport vermelha de onde desceram três homens e atiraram cinco vezes acertando quatro. A vítima morreu a caminho do Pronto-Socorro de Várzea Grande.
Segundo o delegado Silas Caldeira, titular da DHPP, o depoimento será importante porque os familiares poderão esclarecer se havia algum motivo para o assassinato. Dependendo das informações, os policiais deverão ter uma linha de investigação. O depoimento será acompanhado pela delegada Sílvia Pauluzi, responsável pelas investigações.
“Enquanto isso, os nossos policiais estão nas ruas investigando o caso. Não paramos nosso trabalho”, frisou. Silas acrescentou que aguarda o laudo dos peritos em relação a picape Ecosport vermelha abandonada no dia seguinte em VG, uma vez que os veículos podem ter sido utilizado pelos criminosos.
A Polícia apreendeu o pé-de-cabra usado para arrombar a residência do proprietário da Ecosport roubada na última segunda-feira de madrugada no bairro Porto. A picape teria sido usada pelos quatro homens que executaram o major PM.
A ferramenta, encontrada ao lado da casa, será periciada e retirada as impressões digitais que serão confrontadas com impressões coletadas do carro, encontrado abandonado na manhã a última quarta-feira numa cascalheira do bairro São Simão, em Várzea Grande.
Com isso, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa poderão confirmar as suspeitas de que quem participou do roubo seriam os mesmos do assassinato do major.
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