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Sábado - 22 de Fevereiro de 2014 às 10:24
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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MidiaNews/Reprodução
O major Gasparetto (detalhe), ex-segurança de Blairo Maggi, foi executado a tiros em VG
O major Gasparetto (detalhe), ex-segurança de Blairo Maggi, foi executado a tiros em VG

Policiais militares prenderam Vagner Raimundo Francisco dos Santos, de 21 anos, suspeito de ter participado da execução do major PM Claudemir Gasparetto, de 52, na noite da última terça-feira (18), em Várzea Grande. 

Vagner foi preso com 30 munições calibre 380mm, numa sacola plástica. 

A prisão dele ocorreu na noite de sexta-feira (21), por volta das 18 horas, no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, após ser apontado por um adolescente como um dos autores do assassinato. O suspeito contestou as informações.

Segundo os policiais, o menor relatou que três dos quatro autores do assassinato são do bairro Novo Terceiro e já tinham a intenção de roubar o carro do major, uma vez que ele sempre passava pelo bairro e eles sabiam o horário de ele sair e chegar em casa, no bairro Planalto Ipiranga, na Cidade Industrial.

O adolescente apontou também um rapaz conhecido como “Careca” como integrante do bando que praticou o crime. 

Na execução do major Gasparetto, foram usados dois revólveres e uma pistola ponto 40, sendo que esta última foi roubada há duas semanas de um policial civil, no bairro Altos da Glória, na Capital. O policial teve a casa arrombada e os bandidos entraram pelo telhado.

Segundo a Pm, o adolescente acrescentou que, na tentativa de assalto, os bandidos teriam reconhecido que o dono do carro era um policial militar e, por isso, atiraram.

No Plantão Metropolitano da Capital, Vagner classificou a versão do adolescente de “fantasiosa”, uma vez que ele não teria participado do crime. 

Ele disse que a munição apreendida pela PM pertence ao adolescente, que a havia deixado em sua quitinete. Disse também que a pistola estava com o menor.

As informações do adolescente também não convenceram os policiais que investigam a morte do oficial da PM. 

É que alguns pontos são diferentes do narrado pelo menor. Um deles é o fato de o major ser abordado quando saía de casa e teve seu Voyage prata fechado por trás por uma Ecosport vermelha.

Além disso, o militar estava aposentado há quase três anos e nos últimos oito anos não trabalhou fardado. 

“Então, como saberiam que se tratava de um policial?”, questionou um policial. 

O fato de o carro usado para a fuga – a Ecosport vermelha – ter sido abandonado numa cascalheira, no bairro São Simão, em Várzea Grande, também não faria sentido para os policiais.

O adolescente foi detido por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos da Capital. Ele está sendo investigado em vários assaltos a residências na Grande Cuiabá. 

Durante o depoimento, ele falou sobre a morte do major da PM.

Familiares

Na sexta-feira, durante toda a tarde, familiares do major Gasparetto estiveram na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa prestando depoimentos, mas as informações não acrescentaram novidades ao que os policias já sabiam.

“Os familiares disseram que não há motivo para o assassinato e não sabem de nada de extraordinário que pudesse justificar o ato criminoso”, informou o delegado Silas Caldeira, titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa).





Fonte: Midia News

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