A taxa de aprovação ao governo Dilma Rousseff sofreu uma queda de quatro pontos percentuais em dois meses, segundo pesquisa Ibope, encomendada pelo Estadão, feita entre os dias 13 e 17 de fevereiro. Atualmente, o governo Dilma é aprovado por 39% dos entrevistados, contra 43% em dezembro. É a primeira vez desde os protestos de junho que a aprovação de Dilma sofre queda.
Depois da onda de protestos de junho passado, o percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom despencou de 55% para 31%, em pesquisa realizada em julho. Em agosto, houve ligeira alta, para 38% de aprovação. Em setembro, o percentual caiu para 37%, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Em novembro, 39% aprovaram o o governo.
As taxas mais baixas de aprovação do governo estão entre os entrevistados com menos de 24 anos (35%), escolaridade superior (26%) e renda mensal maior do que cinco salários mínimos (34%). O pior desempenho do governo se concentra no Sudeste (33% de aprovação), no Norte e Centro Oeste (ambos com 32%).
Os melhores resultados para o governo aparecem nos segmentos com mais de 55 anos (45%), escolaridade até a quarta série (50%) e renda de até um salário mínimo (49%). No Nordeste, 51% dos entrevistados avaliaram o governo como bom ou ótimo.
O Ibope também pesquisou a opinião dos entrevistados sobre o desempenho pessoal de Dilma na Presidência. A conduta da mandatária é aprovada por 55% e desaprovada por 41%. Na pesquisa de dezembro, a aprovação era de 56%.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.