Segundo a secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores do ensino Público de Várzea Grande (Sintep VG), Ana Delma, a greve segue por tempo indeterminado já que até o momento nenhuma das reivindicações da categoria foram atendidas. “Todas as reuniões que tivemos com a secretaria de educação foram forçadas por nós. Eles não fizeram nenhum convite para apresentar uma proposta que atenda o que pedimos”.
Na última quinta-feira (20) a categoria realizou um protesto na Câmara Municipal. Sobre a ilegalidade da greve, Ana diz que a notificação foi para o Sintep de Cuiabá, já que a prefeitura expediu o documento e encaminhou para a capital. “Dessa forma não estamos agindo ilegalmente”.
Entre as reivindicações a categoria exige que façam o reajuste salarial, que segundo o presidente do Sintep, Gilmar Soares, está atrasado há 2 anos. Eles ainda exigem o cumprimento do acordo que fizeram sobre a reestruturação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), que foi acordado entre ambas as partes, desde o ano passado e a prefeitura não cumpriu.
O salário pago atualmente aos professores, não respeita o piso salarial do país, que já passou por um reajuste no ano passado e outro este ano. No município, 63 das 80 unidades de ensino estão paralisadas, deixando cerca de 12 mil alunos sem aulas.