Familiares e amigos de duas vítimas da chacina do bairro São Matheus, em Várzea Grande, região metropolitana, ocorrida na noite de sexta-feira (21), realizam protesto na tarde desta segunda-feira (24). Eles pedem justiça quando ao crime, e alegam que o jovem Anderson José Leite da Silva, 19 e Gonçalo Vaz de Campos, 60, não tinham antecedentes criminais.
Cinco homens que estavam em um bar morreram na chacina. Os 4 suspeitos chegaram ao local encapuzados e armados com escopeta calibre 12 e pistola 9mm. Outras 3 pessoas ficaram feridas.
Os parentes e amigos das vítimas estão revoltados e se sentem inseguros na cidade. Eles organizaram uma passeata para o final da tarde desta segunda-feira (24), e irão percorrer as principais avenidas de Várzea Grande, a Filinto Muller e a Couto Magalhães, com saída do bairro São Matheus.
Rosana Santos da Silva, tia de Anderson José Leite da Silva, conta que o sobrinho trabalhava em um lava jato, e que não tinha antecedentes criminais. “Ele foi até o bar fazer um lanche, era por volta das 22h30, quando a mãe dele me ligou, dizendo que ele havia sido baleado. Todos ficaram desesperados com a cena”.
Segundo Rosana, o rapaz era muito querido e não tinha nenhum problema, assim como a outra vítima, Gonçalo Vaz de Campos, de 60 anos.
Polícia Civil trabalha com a hipótese de o crime estar relacionado com o assassinato do major aposentado da Polícia Militar, Claudemir Gaspareto, 52, na noite da última terça-feira (18), no bairro Planalto Ipiranga, também em Várzea Grande. Porém, trabalha com outras linhas de investigação, inclusive não descartando a possibilidade de policiais envolvidos no crime.