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Quinta - 12 de Dezembro de 2013 às 07:35
Por: YURI RAMIRES

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Em seis anos, o número de fumantes na região Centro-Oeste do país caiu de 19,6% da população para 17%, revelou o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) com ênfase no consumo de tabaco. Os dados foram divulgados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com base na pesquisa realizada em 2006 e 2012. 

Atualmente, o tabaco é um dos fatores mais determinantes da Carga Global de Doenças, segundo a Organização Mundial de Saúde. A pesquisa ouviu 78 pessoas de Mato Grosso, que somadas com às participações em outros estados da região, resultou em 317 entrevistados. 

No Brasil, o percentual de fumantes caiu de 19,3% para 15,6%. A pesquisa estima que cerca de 20 milhões de brasileiros são fumantes, resultando em aproximadamente 70 milhões de fumantes passivos, ou seja, não fumantes que ficam expostos à fumaça. 

Os adolescentes, por sua vez, foram o público que mais reduziu o consumo de tabaco. Em 2006, eles representavam 6,2% dos fumantes, índice que caiu para 3,4% em 2012. 

O estudo aponta que 11,3% da população já fumou no passado e não fuma atualmente, que passa a ser considerado ex-fumante. Entre as razões, está a preocupação com a saúde. 

O consultor imobiliário Rafael Stella é um deles. Aos 27 anos, ele conta que se considera um ex-fumante, já que no próximo dia 29, completa um ano sem tragar um cigarro. 

O cigarro entrou na vida de Rafael em 2005, quando ele tinha 19 anos. Ele conta que começou a fumar em festas com os amigos, para “fazer graça”. "Um trago ali, outro aqui, foi se tornando constante", lembra. 

Rafael percebeu que não se tratava mais de uma "graça" quando passou a comprar as carteiras de cigarro, mas afirmou que achava um máximo. 

"Costumava fumar até sete cigarros por dia durante na semana. Quando chegava o final de semana, que eu saía para bares e consumia álcool, fumava até quatro carteiras", disse. 

Apesar de ter passado sete anos como fumante, Rafael afirma que nunca apresentou nenhum problema de saúde decorrente ao hábito, mas decidiu parar de fumar a fim de ter uma qualidade de vida melhor no futuro. Rafael afirma que já pode sentir a diferença. “A minha respiração melhorou muito, não me canso como antes", explica





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