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Quinta - 27 de Fevereiro de 2014 às 19:26
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Reprodução/TVCA
Pedro Henry trabalha em dois empregos em Cuiabá
Pedro Henry trabalha em dois empregos em Cuiabá

O ex-deputado federal Pedro Henry (PP-MT) pretende parcelar a multa de R$ 1,3 milhão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. A defesa do ex-parlamentar, que atua em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, informou que o pedido já foi protocolado na Comarca, porém, o documento ainda não consta na Vara de Execuções Penais da capital, conforme informou a assessoria. O prazo concedido pela Justiça para que a proposta de pagamento fosse apresentada vence nesta quinta-feira (27).

Henry pretende quitar a dívida relativa à condenação de 7 anos e 2 meses de prisão, no regime semiaberto, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com o desconto mensal de 30% no valor total da remuneração que ganha nos dois empregos. Mas o tempo que o ex-parlamentar levará para pagar a multa não foi informado. Caberá ao juiz Geraldo Fidélis analisar o pedido e decidir pelo deferimento ou não.

Pela manhã, Henry trabalha no Hospital Santa Rosa, onde foi contratado para desempenhar a função de coordenador administrativo da unidade particular de saúde. Para isso, recebe salário de R$ 7,5 mil por mês. Já a partir das 13h, ele ocupa a função de médico legista, no Instituto Médico Legal (IML), em Cuiabá, a qual exercia antes de se eleger pela primeira vez em cargo eletivo. Contudo, há quase um mês no serviço público, o valor que ele deverá receber do governo ainda não foi regularizado, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).

O montante arrecadado com a multa deve ser contabilizado como dívida ativa. Desde o dia 13 de dezembro do ano passado, Henry cumpre a pena sentenciada no processo do Mensalão. A princípio, ele foi levado para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, e depois de duas semanas, a pedido da defesa, foi transferido para o anexo da Penitenciária Central do Estado (PCE), maior unidade prisional de Mato Grosso.

Diariamente, após o trabalho, ele retorna para o anexo, onde passa a noite. Na unidade prisional, cumprem pena os presos que possuem curso superior. Aos finais de semana, Henry também permanece na prisão. Aos sábados, no entanto, poderá estar ausente até as 14h. Aos domingos e feriados, deve ficar no sistema fechado.






Fonte: Do G1

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