Com seis assassinatos, o Carnaval na Baixada Cuiabana teve um aumento de 100% nos homicídios, em comparação com o ano anterior, que fechou com três casos.
Em 2014, foi registrado um assassinato de um jovem no município de Santo Antonio de Leverger, após ser confundido com outro rapaz num bar da cidade.
A lista dos crimes se completa com dois crimes em Várzea Grande e outros três na Capital.
O ano passado pode ser considerado “atípico”, uma vez que, em 2012, foram oito homicídios, sendo cinco em Várzea Grande, incluindo um latrocínio (roubo seguido de morte), e três na Capital.
Nos últimos dois anos, não foram registrados latrocínios no período da chamada "Folia de Momo".
Conforme a Polícia Militar, o policiamento foi reforçado neste Carnaval para evitar roubos e, principalmente, latrocínios.
Embora a PM não tenha contabilizado, foram apreendidas mais de 10 armas – principalmente revólveres - na Baixada Cuiabana.
O que chama a atenção dos policiais é que no Carnaval deste ano, num dos assassinatos, houve uma briga entre irmãos, ocorrendo um fratricídio (irmão que mata irmão).
O crime ocorreu em Várzea Grande, onde a comerciante Evânia Cristina de Almeida, de 28 anos, foi assassinada com golpes de enxada na cabeça.
O corpo foi encontrado nos fundos de sua casa, na segunda-feira (2), no final da tarde, na residência da vítima, na Rua Kaiser, no bairro Figueirinha, em Várzea Grande.
Ela teria sido assassinada no dia anterior pelo irmão.
Na sexta-feira (28) à noite, o servente de pedreiro Rafael Pedro dos Santos, de 24 anos, foi executado com dois tiros no tórax, quando caminhava pela Rua Barra do Garças, no bairro José Pinto, em Cuiabá.
Na Vila São João, em Várzea Grande, o pedreiro Cássio Evangelista Mendes, de 55 anos, foi assassinado com nove facadas e também com vários golpes de tijolo na cabeça.
A esposa do pedreiro contou à Polícia que três homens invadiram a residência, sendo que dois bateram palmas no portão e o terceiro pulou o muro.
