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Nacional
Sexta - 07 de Março de 2014 às 07:36
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Quem acompanha as informações sobre o mundo canino já ouviu falar na Babesiose, também conhecida como a doença do carrapato. Podendo afetar cachorros de todos os tipos, idades e raças, essa complicação é transmitida por meio do carrapato marrom, que, quando entra em contato com um animal sadio, passa o protozoário babesia canis para a sua corrente sanguínea, desenvolvendo uma homoparasitose no bicho afetado.

Abrigado em meio à pelagem dos cães, os carrapatos responsáveis pela transmissão da Babesiose se alimentam do sangue do animal enquanto liberam protozoários em seu corpo, gerando a destruição dos glóbulos vermelhos do pet e incentivando o surgimento de uma série de complicações que podem, inclusive, ser fatais para o cão.

Coceira, falta de apetite, anemia, palidez e urina escura são alguns dos primeiros sinais da doença nos cachorros, que se intensifica quando não tratada e começa a afetar ainda mais o animal. Com isso, ele se sente deprimido e extremamente cansado, deixando até de brincar ou se divertir com seus donos – já que a doença lhe deixa sem forças até para levantar, dependendo do grau de desenvolvimento.

O tratamento da doença, que deve ser feito com a orientação de um profissional veterinário,  consiste na administração de medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas alojados no corpo do animal.  

Embora já haja uma vacina vendida na Europa, que promete proteger os animais dessa doença, sua eficácia não é muito confiável e a prevenção contra ectoparasitas ainda é a melhor forma de manter seu pet longe da Babesiose.

Portanto, quando o seu pet estiver em ambientes onde a presença de carrapatos é mais comum – como chácaras, sítios, espaços com matas e, possivelmente, até mesmo em locais atípicos das grandes cidades – garanta que a atenção na hora da escovação do animal seja redobrada, possibilitando que carrapatos abrigados no corpo do pet possam ser rapidamente retirados.

Vale lembrar que os carrapatos, na maioria das vezes, ficam espalhados pelos ambientes (e não somente no corpo do animal) e, por isso, ao notar a presença deles no seu cão, não deixe de limpar todo o local em que ele circulou, impedindo uma reinfestação de carrapatos.

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Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.






Fonte: Terra

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