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Terça - 11 de Março de 2014 às 10:23
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Tony Ribeiro/MidiaNews
O presidente Júlio Pinheiro tenta cortar gastos da Câmara
O presidente Júlio Pinheiro tenta cortar gastos da Câmara

O presidente da Câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), exonerou o secretário-geral Eduardo João de Araújo, e reduziu para dois o número de secretários do Poder Legislativo, no segundo corte realizado este ano. 

Permaneceram nos cargos o secretário de Administração Financeira e Recursos Humanos, Márcio Roberto Daima, e o secretário de Planejamento e Comunicação, Valdevino Souza de Amorim.

As funções das outras nove pastas serão exercidas por coordenadores, com salários de R$ 4 mil. Até a gestão do ex-presidente João Emanuel (PSD), havia 11 secretários, que ganhavam R$ 8 mil cada.

O principal objetivo dos cortes é reduzir custos, segundo Júlio Pinheiro. “Esperamos economizar aproximadamente R$ 600 mil com essa medida até o final do ano. Isso não afetará o funcionamento da Casa de Leis”, afirmou.

Outra medida tomada por Pinheiro foi rescindir todos os contratos da Câmara e realizar novas licitações. “Estamos realizando novas licitações em todas as áreas: vídeo, limpeza, vigilância. Queremos passar um pente fino em tudo. Só com as revisões contratuais pretendemos economizar até R$ 400 mil”, prevê.

Ele também resolveu parcelar os cerca de R$ 600 mil de dívidas referentes às rescisões trabalhistas dos funcionários demitidos em dezembro passado. A prioridade, segundo Pinheiro, é pagar a verba indenizatória atrasada dos vereadores, e contas como plano de saúde, luz e água.

Dificuldades financeiras

Mesmo com o adiantamento de R$ 1,8 milhão feito pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), Pinheiro não conseguiu equilibrar as contas da Casa e resolveu “arrochar” os gastos. O atual presidente, que assumiu em dezembro após a renúncia de João Emanuel, alega ter recebido a Câmara com um déficit de R$ 8,1 milhões.

No total, a Câmara tem R$ 34,3 milhões de repasses do duodécimo para receber ao longo de 2014, ou cerca de R$ 2,8 milhões por mês. 

O adiantamento feito por Mendes será descontado dos repasses ao longo dos meses deste ano, juntamente com a parcela da dívida de R$ 1,6 milhão que a Câmara contraiu com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Desse modo, até o final do ano, o repasse da Câmara será de cerca de R$ 2,5 milhões por mês.






Fonte: Midia News

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