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Terça - 11 de Março de 2014 às 19:32
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Lenine Martins/Secom-MT)
Caverna do Jabuti em Mato Grosso
Caverna do Jabuti em Mato Grosso

A Caverna do Jabuti, considerada pelo Ibama como a maior de Mato Grosso, deverá ser tombada como patrimônio histórico, artístico e cultural do estado. Localizada em Curvelândia, a 311 km de Cuiabá, a caverna tem 4 km quadrados de extensão, fica dentro de uma reserva legal de uma fazenda na Serra de Padre Inácio e é considerada uma unidade de conservação.

O processo de tombamento foi iniciado em dezembro do ano passado pela Secretaria de estado de Cultura (SEC) e pode ser finalizado ainda neste mês, segundo a bióloga e geógrafa Fabiana Bezerra, gestora do local. O Monumento Natural Caverna do Jabuti recebeu a visita de um arqueólogo, uma historiadora e de outras pessoas que integram a SEC, para fazer vistorias e registros, como parte dos trâmites para tombar o espaço.

O principal salão da caverna tem o tamanho de um campo de futebo, conforme Fabianal. “Em um deles caberiam, tranquilamente, até cinco mil pessoas”, conta. Há formações como flores de aragonita, difíceis de encontrar em cavernas brasileiras, segundo a geógrafa, e travertinos. O diferencial, no entanto, na opinião de Fabiana, é o acesso.

“A Caverna do Jabuti tem um plano horizontal, o que permite que até mesmo um cadeirante possa fazer uma visita. Todo o passeio pode ser feito de pé. E a caverna fica a 322 metros do centro de visitantes, que está sendo construído. A previsão é que fique pronto até o final de maio”, afirmou.

A ideia é que o local possa ser explorado como ponto turístico durante a Copa do Mundo, que começa no próximo mês de junho. O plano de manejo está pronto e o passeio sugerido pelo estudo tem 450 metros de extensão, com duração entre 1 hora e 1h30, e poderá ter até 55 pessoas por vez.

Descoberta há cerca de 30 anos, a caverna precisou, em 2010, ter o acesso 'lacrado' por causa da ação de vândalos. “Estavam entrando e quebrando as estalactites [espécies de 'cristais' que pendem do teto]. A solução foi colocar um portão para evitar esse tipo de ação”, explicou.

Atualmente, o acesso é restrito aos cidadãos comuns, sendo liberado a pesquisadores, estudantes universitários em aulas de campo e, em alguns casos, políticos e membros do governo de Mato Grosso.






Fonte: Do G1 MT

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