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Quarta - 12 de Março de 2014 às 10:40
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Embora diga que anunciará seu futuro político somente na sexta-feira (14), o governador Silval Barbosa (PMDB) já comunicou a interlocutores que permanecerá à frente do governo do estado, contrariando a expectativa de algumas lideranças, que acreditavam na sua desincompatibilização para viabilizar o nome do vice-governador, Chico Daltro (PSD) para uma disputa ao governo de Mato Grosso. 

“Na sexta-feira impreterivelmente eu decido e anuncio o meu futuro político”, disse o governador Silval Barbosa (PMDB).

Silval se reúne hoje em particular com a presidente Dilma Rousseff (PT) logo após a solenidade de assinatura da concessão da BR-163, da divisa com Mato Grosso do Sul até o município de Sinop. 

No encontro, Silval comunicará a presidente sua decisão de permanecer até o final de sua gestão por causa das obras que ainda faltam inaugurar e que serão entregues em sua quase totalidade até dezembro deste ano e que deverão ter impacto positivo em relação à candidatura do arco de alianças. “Sou um político de partido e de grupo, então a discussão e as definições passam por todos que me ajudaram a eleger e a governar e quero para este grupo o mesmo sucesso que obtive em 2010, que foi a vitória nas urnas”, disse o governador deixando pistas de que deverá permanecer no comando de Mato Grosso.

Com a decisão de permanecer até o fim de sua gestão, o governador procura unificar o arco de alianças na busca de uma candidatura própria e única e caminha para auxiliar na reeleição da presidente Dilma Rousseff, meta número um em que está empenhado também o ex-presidente Lula, que trabalha para agregar o setor produtivo através do senador Blairo Maggi (PR/MT) na campanha presidencial e no apoio para reeleger o sucessor de Silval Barbosa (PMDB) em Mato Grosso.

Fora da disputa, Silval vai intensificar as ações de Governo ao passo em que ajudará na coordenação da campanha presidencial e no reforço a tese do PT e PMDB continuarem compondo a chama majoritária de Dilma Rousseff e Michel Temer.






Fonte: A Gazeta

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