Depois de 42 dias em greve, funcionários dos Correios de Sinop e demais cidades no Estado voltaram a trabalhar hoje. Eles reivindicavam, além de mais segurança, pagamento dos passivos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) desde 1995. Os serviços de correspondências - cerca de 900 mil em todas as unidades do Estado- devem ser normalizados nos próximos 15 quinze dias. As equipes trabalharão em sistema de compensação, exigido pela Tribunal Superior do Trabalho (TST), cumprindo além de suas cargas horárias normais, duas horas extras a mais para que normalizar as entregas.
O delegado sindical em Sinop, Elizeu Barbosa, participou, esta tarde, em Cuiabá, de uma assembleia geral e a categoria decidiu acatar a decisão e voltar ao trabalho. Em Mato Grosso, são atualmente 1,6 mil funcionários dos Correios e a greve também ocorreu em mais 14 Estados.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou a greve abusiva e estipulou multa de R$ 20 mil por dia caso não retornassem, além de descontar 15 das dias não trabalhados da folha de pagamento do mês de abril e o restante dos dias parados precisam ser compensados.