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Nacional
Quinta - 20 de Março de 2014 às 01:20
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro, com o apoio de agentes do Distrito Federal, prendeu nesta quarta-feira (19) Maria Elizete de Jesus, 32 anos, condenada, em 2006, a 28 anos pelo assassinato  morte das duas filhas gêmeas dela. De acordo com a polícia, Maria Elizete misturou veneno para matar ratos na mamadeira das crianças, que tinham na época oito meses de idade.

Condenada a 28 anos de prisão, Maria Elizete de Jesus, de 32 anos, foi localizada nesta quarta-feira (19) no Varjão. (Foto: Polícia Civil / Divulgação)

Condenada a 28 anos de prisão, Maria Elizete de Jesus, de 32 anos, foi localizada nesta quarta-feira (19) no Varjão. (Foto: Polícia Civil / Divulgação)

O crime foi cometido em 2006, na comunidade do Rio das Pedras no Rio de Janeiro. Na delegacia, a mulher disse que se arrepende de ter matado as filhas. Segundo ela, o crime foi uma vingança contra o ex-marido.

Maria Elizete foi presa no Varjão, por volta de 14h. De acordo com o delegado Ricardo Viana, da 9ª DP, a mulher conseguiu escapar da prisão antes mesmo de ser julgada. Viana afirma que a Justiça do Rio de Janeiro havia decidido que Maria Elizete poderia aguardar pelo julgamento em liberdade. A mulher, no entanto não compareceu à audiência. Desde então, ela passou a viver em outras regiões do país.

Em 2006, Maria Elizete contou para a Polícia Civil do Rio de Janeiro como envenenou as duas filhas. (Foto: Polícia Civil / Divulgação)

Em 2006, Maria Elizete contou para a Polícia Civil do Rio de Janeiro como envenenou as duas filhas.
(Foto: Polícia Civil / Divulgação)

A polícia do DF sabe que Maria Elizete viveu por alguns meses na Bahia antes de vir para o Distrito Federal. A mulher trabalhava há oito meses, segundo as investigações, como doméstica numa casa do Lago Norte. A residência pertence a um casal de idosos.

O delegado afirma que os proprietários foram até a delegacia após saberem da prisão da funcionária. "Eles demonstraram surpresa, mas disseram que nunca notaram nada de estranho no comportamento dela [Maria]. O casal até trouxe comida para ela aqui na delegacia", disse Viana.

O delegado afirma que se os proprietários tivessem procurado informações sobre Maria Elizete antes de contratá-la, certamente seriam informados sobre o crime cometido pela mulher. "Aqui nós teríamos condições de consultar o registro dela [Maria] em qualquer região do país", afirma o policial.

Segundo ele, Maria não tinha passagens na polícia do DF. Agora, ela será levada de volta para o Rio de Janeiro para cumprir a pena.






Fonte: Do G1

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