Fazer o escoamento da produção pelor portos da Amazônia poderá reduzir custos para o produtor rural e indústrias. Além disso, a alternativa irá promover a competitividade com os portos do Sul e Sudeste do país. É o que afirmou o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, durante o Seminário Itinerante ComJovem (Comissão de Jovens Empresários e Executivo), realizado em Cuiabá nesta terça-feira (25).
Pagot ministrou a palestra "Logística e novas rotas: Integração Cuiabá-Santarém". Conforme ele, o setor do agronegócio precisará se reunir com o de transportes para promover a integração dos modais.
No evento, ainda foi discutido os custos para a atividade de transporte no Brasil. Na palestra "Raio X tarifário do Transporte Rodoviário de Carga no Brasil, o engenheiro de transportes da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC), Lauro Valdívia, disse que a mão de obra e o combustível são os principais responsáveis pelo custo do escoamento. "Cerca de 50% custos de transportes são gastos com motoristas e o combustível".
Para o presidente da Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso(Sindmat), Eleus Vieira de Amorim, a programação desta edição buscou suprir as necessidades do setor. De acordo com ele, os principais temas que causam dúvidas e reclamações foram abordados durante o ComJovem.