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Sexta - 28 de Março de 2014 às 19:37

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Nas últimas 24 horas, 60% das aeronaves de pequeno porte que pousaram no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, apresentavam infrações e irregularidades. Ao todo, foram fiscalizados 26 aviões durante a operação “Voe Seguro”, realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Federal e Receita Federal. Além do aeroporto de Várzea Grande, outras 12 pistas foram fiscalizadas em Mato Grosso.

Gerente de operações da Anac, Cícero Feitosa explica que a operação tem como principal objetivo coibir a ação irregular de pilotos e empresas de aviação. Segundo ele, apesar de não transportarem uma grande quantidade de passageiros, como as empresas regulares, os procedimentos de segurança, como apresentação de planos de voo e documentação, seguem o mesmo padrão. “Por conta da flexibilidade dos aviões de pequeno porte em relação aos horários, a fiscalização pode ser um pouco mais difícil. Diferentemente dos planos de voo das empresas regulares, estes podem decidir uma viagem de um dia para o outro, no horário em que acharem melhor”.

Iniciada no dia 26 de março, a operação “Voe Seguro” funciona como uma espécie de blitz nas aeronaves de pequeno porte. O alvo dos fiscais são aviões particulares de transporte aéreo e agrícola. Até às 13h desta quinta-feira (27), 26 aviões foram abordados no aeroporto de Várzea Grande. Desses, 16 ficaram impedidos de seguir viagem, após constatação de irregularidades. Entre as principais infrações está a ausência de documentação, tanto do piloto quanto da aeronave, e problemas técnicos como extintores de incêndio vencidos e pneus carecas.

Piloto há mais de 20 anos, Alípio Manhães, 41, foi aprovado pela fiscalização na tarde de ontem. Vindo de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) para a Capital, ele diz que a preocupação com documentação e itens de segurança o acompanham nas viagens. Quanto à fiscalização, Manhães ressalta a importância de valorizar os pilotos e aeronaves que atuam dentro da legalidade. “O custo para manter um avião é alto, envolvendo desde documentos a taxas e impostos aeroportuários.

Por isso, uma fiscalização como esta é válida para nos diferenciar daqueles que não agem da mesma maneira. É um reconhecimento oficial de que estamos seguindo todas as regras e determinações”. Esta é a 5ª edição da “Voe Seguro”, que foi realizada pela primeira vez em janeiro de 2013. A fiscalização será concluída nesta sexta-feira (28).






Fonte: A Gazeta

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