A mulher suspeita de tatuar e queimar o próprio filho foi apresentada nesta segunda-feira (31), na 2ª Delegacia Regional de Betim. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Roberto Veran, Luciene Ramos Lima, de 24 anos, foi presa, no último sábado (29), no bairro Marimba, na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ela nega o crime, conforme o delegado.
O menino de um ano estava internado na Unidade de Atendimento Imediato (UAI) Guanabara, em Betim, e recebeu alta na semana passada. De acordo com a Polícia Militar (PM), ela foi levada ao hospital pela avó paterna e chegou ao local com uma tatuagem próxima à queimadura.
Roberto Veran informou que, após a conclusão do inquérito, pediu o mandado de prisão preventiva. O delegado falou que a suspeita usou uma substância semelhante a um ácido para tentar apagar a tatuagem.
Segundo o policial, a suspeita, que foi presa na casa de amigos, não demonstrou resistência à prisão, e negou o crime. “Ela fala que a criança encostou a perna em um cano de descarga de uma moto”, disse o delegado.
Ainda de acordo com Veran, o menino está agora sob os cuidados de uma família substituta. Luciene foi indiciada pelo crime de tortura, e pode pegar de dois a oito anos de prisão, conforme informou o delegado. Ela está no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul, no bairro Funcionários, na capital mineira.