Um homem com suspeita de portar o vírus H1N1, também conhecido como Influenza A, foi transferido de Poconé (104 km ao Sul de Cuiabá) para o Hospital Santa Helena, na Capital, no último domingo (30).
A informação foi confirmada pelo diretor-geral da unidade, médico Marcelo Sandrin.
O nome do paciente não foi divulgado e as informações preliminares são que ele seria do município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul da Capital) e trabalharia em uma pousada de Poconé.
O homem está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com um quadro de insuficiência respiratória plena e deve ficar em observação, pelo menos, por duas semanas.
O tempo, segundo Sandrin, é necessário para que os exames do material colhido sejam analisados pelo Santa Helena e também pela Vigilância Epidemiológica da Capital.
Vigilância
O MidiaNews entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, que confirmou a suspeita de H1N1 no paciente de Poconé.
Ainda, conforme a secretaria, duas mulheres da Capital foram confirmadas com a doença.
Uma, de 54 anos, estava internada no Hospital Jardim Cuiabá e já recebeu alta. A outra, grávida, ainda está internada no Hospital Santa Helena.
Além delas, duas pessoas estão internadas em unidades de saúde não divulgadas pelo município com suspeita de portarem o vírus.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) também foi procurada, porém, por meio de sua assessoria de imprensa, esclareceu que casos de suspeita do H1N1 são, primeiro, notificados ao Município.
A título de informação, a SES explicou que, de janeiro até este mês, foram 15 notificações do vírus em todo o Estado. Deste total, apenas uma se confirmou, na Capital.
Como se prevenir
Medidas simples de higiene pessoal são fundamentais para evitar a contaminação por influenza.
É importante higienizar as mãos com água e sabão, com frequência, principalmente depois de tossir ou espirrar; após usar o banheiro; antes de comer; antes de tocar os olhos, boca e nariz.
Também é recomendável que as pessoas evitem tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; usar lenço de papel descartável e proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.
É aconselhável ao doente não sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas); evitar aglomerações e ambientes fechados.
É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar. Estas medidas ajudam a eliminar os agentes das infecções respiratórias.
A ingestão abundante de líquidos auxilia na cura.