A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva), cumpriu 8 mandados de prisão nesta terça-feira (1º), durante a operação “Astra”, da Polícia Civil. O objetivo da ação foi desarticular uma quadrilha especializada em roubo e clonagem de veículos.
Os mandados de prisão entre preventiva e temporária, foram cumpridos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Jaciara (144 km ao sul da Capital). As investigações iniciadas em março de 2012, culminaram na prisão de 8 pessoas, Jadson de Moraes Dias, Edson Luiz Assunção da Cruz, Juliano Silva Delgado, Paulo Henrique Manso da Luz, Wilson de Oliveira Santos, Lucas Mesquita dos Santos, Welton Pereira Rodrigues e Valdeni Paranho.
A quadrilha foi descoberta após o roubo de um veículo Pajero TR4, de cor preta, roubado de dentro de uma residência, no bairro Parque Cuiabá. Na ocasião os assaltantes levaram o veículo e vários objetos de valores. O veiculo acabou sendo localizado na cidade de Nova Brasilandia do Oeste (Rondônia). A investigação apontou que um dos integrantes da quadrilha, Standislei Ramos de Melo, havia sido assassinado em Rondônia.
Dois mandados de prisão foram cumpridos na Cadeia do Capão Grande, em Várzea Grande, onde Jadson de Moraes e Edson Luiz estão presos. Os acusados, Lucas Mesquita, Wilson de Oliveira, conhecido por “Bob”, Welton Pereira e Valdeni Paranho foram presos em suas respectivas residências, também em Várzea Grande. Em Cuiabá, Juliano Silva teve a ordem de prisão, estava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Já no município de Jaciara, os policiais civis prenderam Paulo Henrique, apontado como um dos autores de roubos de veículos da quadrilha e em seguida repassava para Wilson de Oliveira (Bob), que era responsável pela clonagem do carro ou motocicleta. Segundo o delegado, a ação policial foi chamada de “Astra” em alusão ao líder da quadrilha ser proprietário do “Lava Jato Astra”, localizado, no bairro 7 de Maio em Várzea Grand
“É uma quadrilha que fazia o ciclo completo. Roubava, fazia a extorsão para devolver o veículo para vítima ou então adulterava para revender como se fosse ‘finan’, mas já com a placa clonada e documento falso do veículo”, explica o delegado titular da Derrfva, Antônio Carlos Garcia de Matos. (Com PJC)