Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) paralisam as atividades, por 24 horas, no próximo dia 10. A decisão é válida para todos os campi da instituição.
A paralisação foi definida no último fim de semana, durante reunião do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) com 41 Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), em Brasília.
Também foi aprovada pela categoria a intensificação do processo de mobilização dos docentes para, então, votar pela greve, por tempo indeterminado, no final deste mês.
Em Mato Grosso, a tendência, segundo o presidente da Associação de Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Roberto Sanches, é de que a categoria acate a greve.
“Pelas nossas atuais condições, principalmente de uma carreira que nos foi imposta, acredito que nossa leitura é que seja aprovada a greve geral”, afirmou ao site.
Além da carreira, que precisa ser revista segundo o presidente da Adufmat, os docentes reivindicam ao Governo Federal acréscimo salarial. Conforme Sanches, o vencimento da categoria está defasado.
No caso da aprovação da greve dos docentes, 1.700 devem parar as atividades nos campi de Cuiabá, Barra do Garças e Sinop de forma integral. Rondonópolis não tem feito parte da movimentação.
Técnicos
Além da provável greve dos professores, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso já entraram em greve, no dia 21 de março.
A categoria exige voto igualitário entre eles, os docentes e os estudantes para eleição dos reitores nas universidades, liberação do trabalhador para cursar mestrado e doutorado durante o estágio probatório, reposicionamento de aposentados, entre outros pontos.