O estudo engloba as cidades com mais de 80 habitantes que apresentaram balanços contábeis com baixos níveis de receita pública, alta vulnerabilidade social de seus habitantes, índice da receita corrente per capita, índice de pobreza, índice da independência da população em relação ao SUS e o índice da educação.
Esses municípios são nitidamente pobres, com baixíssima capacidade de geração de empregos, reduzida renda familiar per capita, sendo grande parte deles localizados na periferia das capitais de estados. Características mais comuns entre esses municípios é a baixa arrecadação de tributos próprios.
Em 2011, após a divulgação dessa lista pelo FNP, o Ministério da Educação (MEC) decidiu considerar os municipios incluidos na lista, como preferência na definição das localidades que receberiam extensões universitárias e institutos federais de educação profissional e tecnológica.
A FNP solicitou ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) a utilização do g100, como critério para seleção dos municípios que seriam atendidos pelo Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. Atualmente 74 municípios do g100, são beneficiados com as ações desse programa.
De acordo com o prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz, mesmo com os claros avanços no último ano, ainda existe um longo caminho a ser traçado para o crescimento da cidade. “Temos baixa arrecadação, baixo repasse do Fundo de Participação dos Municípios, e muito ainda a desenvolver. Estamos trabalhando para o crescimento da cidade e precisamos do apoio e colaboração de todos”.