Segundo o republicano, seu foco agora é no Senado, onde substitui o senador Blairo Maggi (PR), em viagem para o exterior.
Segundo Cidinho, alguns republicanos o teriam cortejado para reacender o projeto de candidatura ao Palácio Paiaguás, que, no final do ano passado, foi descartado veementemente pela cúpula da legenda sob o argumento de que já havia um nome ao posto: o do ex-prefeito de Água Boa, Maurição Tonhá.
Recentemente, o possível lançamento de Cidinho, no entanto, teria passado a ser cogitado como uma espécie de terceira via, diante da polarização da disputa pelo governo que se desenha entre governistas e oposição.
O lançamento do suplente de senador também seria uma “luz no fim do túnel” para o PR, que não tem visto suas negociações de aliança avançarem com a oposição e já recebeu um ultimato da base governista para decidir de que lado ficará.
O principal problema na composição com o bloco oposicionista é a vaga de senador na chapa. O PR tenta garantir a candidatura do presidente da legenda, deputado Wellington Fagundes, mas o grupo já tem como prioridade a reeleição do senador Jayme Campos (DEM).
Quanto a recuar e ficar na base do governo, os republicanos entenderiam que esta não seria a melhor saída, diante de uma certa saturação do grupo.
Cidinho, por sua vez, prefere conservar as atuais alianças. Para ele, é preciso manter a coerência e permanecer na base governista.
No entanto, o senador em exercício afirma que seguirá a decisão da maioria. A posição é diferente da de seu titular. Maggi já adiantou que não deve estar no mesmo palanque que o senador Pedro Taques (PDT), pré-candidato ao governo pela oposição, caso seja esta a decisão do PR.
PT
Próximo à presidente Dilma Rousseff (PT), Cidinho nega que a petista tenha interferido no processo eleitoral no Estado. Segundo ele, ela tem agido de forma democrática, sem fazer imposições ao PR quanto a seguir com os governistas. (TA)