A Cobrapol diz, em nota divulgada na segunda-feira (19), que os policiais civis de 10 estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins) confirmaram a paralisação. Entretanto, o sindicato do Amazonas informou aoG1 que não irá aderir à paralisação. Já no Espírito Santo, ainda será realizada assembleia para decidir se a categoria adere ou não ao ato convocado pela Cobrapol. Minas Gerais e São Paulo, que não estão citados na nota, também terão paralisação.
Alagoas
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, haverá adesão ao ato. O vice-presidente do sindicato Edeilto Gomes disse que haverá uma concentração das polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e Federal em frente à sede da PF às 9h. De lá, eles seguem para uma assembleia no Sindicato dos Policiais Federais para definir os rumos do ato.
Bahia
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia, os policiais decidiram em assembleia aderir à paralisação de 24 horas na quarta-feira caso não haja avanço nas negociações com o Governo do Estado sobre a pauta de reivindicações da categoria. Cerca de 30% do efetivo permanece nos postos de trabalho, atendendo casos como prisão em flagrante, levantamento cadavérico, crimes contra a criança e a vida.
Minas Gerais
Os serviços de primeira necessidade, segundo o sindicato, serão mantidos, como a prisão por flagrante, condução de detidos e serviço de rabecão. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento. Ainda segundo o sindicato, os policiais pretendem se reunir na região central da cidade para uma assembleia na quarta, às 10h.
Pará
Segundo o sindicato, o movimento tem adesão de policiais rodoviários, policiais federais e militares, que irão realizar um ato na Praça Batista Campos para cobrar uma política nacional de segurança pública. Ainda de acordo com o sindicato, 30% dos serviços serão mantidos para garantir o atendimento para a população.
Paraíba
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil da Paraíba informou que vai ter o efetivo reduzido na quarta-feira em apoio à mobilização nacional. O presidente do SSPC-PB, Erivaldo Henrique de Sousa, afirmou que as delegacias do estado permanecerão abertas, mas só vão registrar casos de flagrantes.
Rio de Janeiro
De acordo com o presidente do sindicato dos policiais civis do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, todos os setores do órgão vão aderir à greve, respeitando o mínimo de 30% em serviço, como previsto na lei. Em um nova assembleia na quarta-feira, a categoria vai decidir se a paralisação se estenderá. A incorporação das gratificações de serviço, o aumento no valor do tíquete-refeição e do vale transporte são as principais reivindicações do Sinpol.
Rondônia
Os servidores vão pedir melhores condições de trabalho, segundo o sindicato. Os serviços de primeira necessidade serão mantidos, como a prisão por flagrante e condução de detidos, edelegados não irão aderir ao ato. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento. A adesão dos servidores do interior do estado ainda não foi definida. De acordo com Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia, os policiais devem se reunir na região central de Porto Velho para seguir em passeata até a Praça das Três Caixas d'Água.
Santa Catarina
Santa Catarina também irá aderir à paralisação nacional, conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do estado, Anderson Amorim. O apoio à mobilização nacional já foi definida em assembleias anteriores. Serão mantidos atendimentos de urgência e emergência. Para esta quarta-feira, a categoria pretende fazer um ato em prol da doação de sangue. Em Florianópolis, policiais civis, militares, rodoviários e federais devem se reunir em grupos e comparecer ao hemocentro de Florianópols.
São Paulo
Os policiais civis do estado de São Paulo vão aderir à paralisação nacional da categoria. O Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo informou que casos urgentes serão atendidos. "Vamos atender casos de roubo, de assalto a banco, de sequestro. O que não vamos atender são casos menos urgentes, como perda de documento", diz João Batista Rebouças, presidente do Sipesp.
Amazonas
O Sindicato dos Policiais Civis informou nesta terça que os policiais do estado não irão aderir à paralisação. Na segunda, o presidente do sindicato, Moacir Maia, disse ao G1 que não foi comunicado oficialmente pela Confederação Nacional sobre a paralisação. Para aderir ao movimento, precisaria ter convocado uma assembleia geral. Segundo Maia, em solidariedade aomovimento nacional, podem pensar em fazer uma manifestação em praça pública, mas sem afetar os serviços.
Espírito Santo
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo, haverá uma assembleia na manhã de quarta para decidir sobre a adesão, na chefatura de polícia. Está previsto um protesto em Vitória.
Tocantins
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins, não haverá paralisação local, mas 5 delegados serão enviados a Brasília para apoiar a mobilização nacional.
Distrito Federal
O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal informou que uma assembleia está agendada para esta terça para decidir sobre a paralisação. O sindicato também irá participar na quarta de uma marcha do Museu Nacional até a Praça dos Três Poderes, em Brasília, "pela melhoria dasegurança pública no país".
Goiás
O sindicato informou ao G1 que fará uma reunião na quarta para decidir sobre eventuais protestos e paralisação.
Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul não haverá greve dos policiais civis. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Policiais Civis no estado, em assembleia realizada nesta terça-feira (20), ficou definido que será feita apenas panfletagem em algumas delegacias alertando a população e opoder público de que é preciso mais investimento na segurança.
Pernambuco
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Pernambuco (Sinpol-PE) informou, na tarde desta terça (20), que não vai aderir à paralisação de 24 horas da categoria. A entidade afirmou que não recebeu comunicado da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), que organiza o ato em outros estados. A associação acrescentou que mantém diálogo com o governo estadual e vem negociando as reivindicações.
Apesar do Sinpol-PE dizer que não vai participar da paralisação, um movimento de oposição ao sindicato promete fazer uma passeata no Recife. O movimento é organizado pelo grupo Movimento de Mudança e pela União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe). Eles afirmam que vão sair em caminhada, a partir das 15h, da Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual, no Centro da capital.
Ceará
Sindicatos e associações de setores policiais do Ceará informaram ao G1 que descartam qualquer possibilidade de greve parcial ou total dos servidores nesta quarta-feira.
Acre
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol-AC), Itamir Lima, o sindicato não vai aderir à paralisação nacional, pois está em processo eleitoral para a escolha da nova diretoria do órgão, que ocorre na quinta-feira (22). Ele faz questão de ressaltar que a confederação nacional está ciente dos motivos pelo qual o sindicado do Acre não vai aderir à paralisação.
Roraima
A assessoria jurídica do Sindicato dos Policiais Civis em Roraima afirmou estar descartada a possibilidade de paralisação para esta quarta-feira, mas ressaltou que apoia a decisão dos colegas de outras unidades federativas. A Polícia Federal no estado informou que haverá uma assembleia às 19h15 (horário local) para dedicidir se a categoria para ou não nesta quarta.
Rio Grande do Norte
Policiais civis e militares decidiram não aderir à paralisação nacional. De acordo com a Associação de Cabos e Soldados da PM, haverá uma assembleia na quinta-feira (22) para deliberar sobre futuras paralisações da categoria. O Sindicato dos Policiais Civis do RN, por sua vez, informou que a categoria deliberou nesta terça-feira por não aderir à paralisação.
Sergipe
Sindicato programou para esta terça-feira assembleia para decidir se adere ou não à paralisação.
Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná
Sindicatos informaram que não irão aderir à paralisação.