Ao G1, o advogado que defende os dois réus, Paulo Rogério de Oliveira, disse que não existem provas suficientes que atribuam a responsabilidade do crime aos dois clientes dele e afirmou que ambos são inocentes.
Wanderlei está detido no Presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, conhecido como Ferrugem, na cidade de Sinop, a 503 km de Cuiabá. O segundo réu responde em liberdade. A pessoa que teria atirado e matado a vítima está foragida.
Conhecido como Luizão, o prefeito foi morto quando saía de uma festa no Distrito Ouro Branco do Sul, em agosto de 2011. No dia do crime Wanderlei estava na mesma festa e observava de longe a vítima. O suspeito que foi contratado se aproximou e perguntou a Luiz se ele era o prefeito da cidade. Ao afirmar que sim, a vítima foi atingida com seis disparados feitos pelo suspeito. Em seguida, o atirador fugiu do local com a ajuda de Wanderlei.
Motivação
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a vítima adquiriu, através de um leilão pela Justiça Federal do Ceará, um imóvel, que supostamente pertencia ao irmão do suspeito, que é apontado pela polícia como um dos “mentores intelectuais” do assalto ao Banco Central, no ano de 2005 em Fortaleza (CE).
