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Quinta - 22 de Maio de 2014 às 21:47
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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A Justiça estadual adiou para esta sexta-feira (23) o júri popular de um empresário e de um comerciante acusados de participar do assassinato de Antônio Luiz de Castro, prefeito de Nova Canaã do Norte, município a 696 km de Cuiabá. Ele foi morto aos 43 anos no ano de 2011 e o julgamento do caso estava previsto para esta quinta-feira.

Segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), um dos jurados sorteados para fazer parte do conselho de sentença já havia sido ouvido na fase de inquérito policial do caso, o que o impede de participar da sessão de julgamento. Agora, a previsão é de que o júri seja realizado a partir das 8h desta sexta-feira, no prédio da Câmara Municipal de Nova Canaã do Norte.

Segundo a acusação, Wanderlei Teixeira de Almeida e Vanildo dos Santos teriam participado e esquematizado a morte do prefeito. Wanderlei é citado como mandante do assassinato.

Em entrevista ao G1, o advogado que defende os dois réus, Paulo Rogério de Oliveira, disse não existir provas suficientes para atribuir a responsabilidade do crime a eles. O defensor reafirmou que ambos são inocentes.

Atualmente, Wanderlei se encontra detido no Presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, conhecido como "Ferrugem", na cidade de Sinop, a 503 km de Cuiabá. O segundo réu responde em liberdade. Uma terceira pessoa - que teria executado o assassinato a tiros - está foragida.

O crime
O prefeito Antônio, conhecido como "Luizão", foi morto quando saía de uma festa no Distrito Ouro Branco do Sul, em agosto de 2011. Na ocasião, o acusado Wanderlei estaria na mesma festa, observando de longe a vítima. Um outro suspeito, que teria sido contratado, aproximou-se e perguntou a Luiz se ele era o prefeito da cidade. Ao afirmar que sim, a vítima foi atingida com seis disparados. Em seguida, o atirador fugiu do local com a ajuda de Wanderlei.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a vítima havia adquirido um imóvel por meio de um leilão realizado pela Justiça Federal do Ceará. O imóvel pertenceria ao irmão do suspeito, apontado pela polícia como um dos “mentores intelectuais” do assalto ao Banco Central, no ano de 2005, em Fortaleza (CE).





Fonte: Do G1

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