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Segunda - 26 de Maio de 2014 às 23:16
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Após três meses da morte do major aposentado daPolícia Militar Claudemir Gasparetto, 52 anos, a Polícia ainda tem poucas pistas.


Diversas pessoas já foram ouvidas e, ainda assim, as investigações não têm avançado. O policial foi assassinado no dia 18 de fevereiro, em frente a sua residência, em Várzea Grande.

A hipótese mais forte, segundo policiais, é que se tratou de um latrocínio (roubo seguido de morte), em que os bandidos tentaram roubar o carro da vítima e, ao ser reconhecido como policial, Gasparetto acabou morto.

O inquérito está no Fórum de Cuiabá, pois a delegada Sílvia Pauluzi pediu mais prazo para continuar os trabalhos.

Depoimentos desencontrados
Após muitos depoimentos desencontrados, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) não encontraram indício algum de que se trata de um crime de pistolagem, como suspeitavam a princípio.

A constatação é que não havia motivo que justificasse um crime de mando – ninguém tinha interesse na morte do oficial da PM.

Ao MidiaNews, a delegada Silvia reafirmou não descartar a hipótese de latrocínio, mas ponderou que nada está concluso.

“Não cheguei a essa conclusão ainda (latrocínio). Quando retornar do Fórum vou fazer algumas diligências (investigações). Daí, vamos ver o que vamos conseguir apurar”, frisou.

Conforme a delegada, as provas técnicas também estão sendo levadas em consideração.

“As investigações estão caminhando, tudo o que é relevante em termos de denúncias, informações são repassados para as equipes. Dependemos também dos laudos”, assinalou.

Ação premeditada

Na versão de um adolescente ouvido pela delegada no início das investigações – que em alguns momentos perde a lucidez -, três dos supostos quatro autores do assassinato são do Bairro Novo Terceiro e já tinham a intenção de roubar o carro do major uma vez que sempre passavam pelo bairro e sabiam o horário dele sair e chegar em casa.

O garoto aponta também um rapaz conhecido como “Careca”, que teria participado da ação.

O adolescente acrescentou que na tentativa de assalto, os bandidos reconheceram que o dono do carro era um policial e, por isso, atiraram.

A Ecosport em que os ladrões estavam foi vista minutos antes, estacionada em um esquina próxima.

Foi só o major ligar o carro e sair de ré até a calçada que o Ecosport se aproximou e fechou por trás impedindo que a vítima fugisse. Em seguida, três dos quatro ocupantes do carro desceram e foram atirando contra Gasparoto. Três dos quatro tiros foram fatais – somente o tiro no braço é que não provocaria o óbito. Foram usadas armas de calibre 9mm e ponto 40. 





Fonte: Midia News

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