O fato aconteceu no bairro Jardim Anchieta em frente uma obra do empresário e a reconstituição será no mesmo lugar com a presença de peritos e policiais e do empresário que está solto desde o dia 23 de maio. Sérgio chegou a ficar preso por 28 dias suspeito de ter atropelado intencionalmente a namorada após uma discussão. Fato que ele nega.
A polícia ainda tentou prorrogar a prisão de Sérgio para justamente realizar a reconstituição e colher mais provas do que aconteceu, porém o pedido foi negado pelo juiz Wagner Plaza que decidiu soltá-lo. O empresário deve comparecer a reconstituição segundo adiantou o advogado dele, Reinaldo Leite.
O desafio da polícia nesta reconstituição é provar se realmente houve dolo (intenção) de Sérgio em atropelar Rayane. “Meu cliente tem reiterado que foi um acidente. Ele socorreu a jovem e se apresentou a polícia depois”, explica o advogado de Sérgio.
A família de Rayane não concorda com a versão dada pelo empresário de que o estribo da caminhonete quebrou no momento que a universitária tentava subir no veículo e por isso foi atingida. “Nós queremos a verdade e acreditamos na polícia”, frisou Maria Edilza mãe de Rayane que lamentou o fato de Sérgio já estar solto. “Eu não sei se houve falha e porque ele está solto. Me informaram que a polícia errou ao esquecer de anexar a certidão de óbito de Rayane junto ao pedido de prorrogação de prisão e por isso ele foi solto”, disse a dona-de-casa.
A informação de que faltou a certidão de óbito no pedido de prorrogação foi mencionada pelo advogado Reinaldo Leite.
Rayane foi atropelada dia 24 de abril quando foi pegar alguns pertences com o namorado. Segundo a polícia houve uma discussão e no momento que o namorado saia com a caminhonete, Rayane foi atingida. Ela chegou a ser socorrida por ele ao Pronto Socorro onde faleceu.
O empresário só se apresentou no dia seguinte na delegacia acompanhado de advogado. Rayane estava o curso de Ciências Contábeis na Faculdade Univar.