Ainda não há confirmação se ele virá em voo comercial ou em avião particular, assim como ocorreu com o deputado estadual José Riva (PSD) que também foi preso e levado para Brasília junto com Eder Moares num avião da Polícia Federal. Riva, conseguiu a revogação da prisão 3 dias depois e voltou para Cuiabá numa aeronave particular na noite da última sexta-feira (23).
Eder foi preso pela Polícia Federal (PF) no dia 20 de maio em Cuiabá durante os desdobramentos da Operação Ararath, deflagrada em etapas para investigar políticos, empresários e servidores públicos acusados de integrarem um esquema de lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e suposto desvios de dinheiro público para ser utilizado no financimento de campanhas eleitorais. Depois de ficar 10 dias presos em Brasília, Moraes conseguiu que sua prisão preventiva fosse relaxada pelo ministro Dias Toffoli.
Contra Eder havia 2 mandados de prisão, 1 expedido por Toffoli do Supremo e outro pelo juiz Jeferson Schneider, da 5ª vara da Justiça Federal, em Cuiabá. Na tarde desta quinta-feira (29), o ministro acatou pedido da defesa e decidiu revogar a ordem de prisão de sua própria autoria. Os advogados de Eder então fizeram uma petição para que a decisão fosse estendida também para a prisão determinada por Scheider. O ministro acatou e estendeu os efeitos da decisão permtindo a Moraes deixar a cadeia e responder ao processo em liberdade.
Com o envio do alvará de soltura do Supremo ao Departamento da Polícia Federal (DPF), em Brasília, Eder deixou a prisão. Contudo, ele proibido de deixar o país pelo período de 3 meses e teve que entregar seu passaporte ao Supremo. Moraes também não poderá manter contato com os investigados pela PF, inclusive. Entre eles, está sua própria esposa, Laura Tereza Dias Costas.