De acordo com o presidente do Sindicato do dos Trabalhadores da Enfermagem de Mato Grosso, Dejamir Soares, a promessa era de que o salário teria um reajuste de 10% a todos os profissionais da categoria e 6% aos servidores públicos, por causa do reenquadramento. “Isso foi o pedido base, muitas outras propostas foram feitas, porém nenhuma foi cumprida. Além de não pagarem o reajuste, cortaram o salário pela metade, tem técnico que recebeu R$ 420,00”, disse Soares.
O sindicalista informou ainda que o percentual pago pela insalubridade também teve redução. “O valor pago já era pouco, agora de 40% passou para 20%. Ou seja, além do pagamento do salário reduzido, ainda ficamos prejudicado nesse quesito. O pior de tudo é que não houve um aviso prévio, o que pegou os profissionais completamente desprevenidos”.
Como forma de protesto, os profissionais paralisaram as atividades, sem previsão de retorno. “Dos 200 profissionais, apenas 60 estão atendendo, respeitando os 30% que é exigido por lei e dando preferência ao setor de urgência e emergência. O serviço só será estabilizado após a correção do salário”.
Segundo Dejamir, o secretário de Saúde do município, Daoud Abdallah esteve no Pronto Socorro de Várzea Grande no final de semana, alegando que houve um erro na folha de pagamento. “Ele nos informou que até o dia 10 deste mês será elaborada uma folha complementar como forma de correção do salário pago no último dia 30”.
Durante toda a manhã de hoje, enfermeiros e técnicos de enfermagem, juntamente com o Sindicato realizam um protesto na porta do PS de Várzea Grande.
Outro lado: Tentamos contato com a Prefeitura de Várzea Grande, porém até o fechamento da reportagem não obtivemos retorno.