Consta do processo que o pai do réu, de 65 anos, capinava o terreno da casa onde morava com o filho, na Rua São Jorge.
Ele teria se aproximado demais da divisa do terreno do vizinho, que é a vítima desse processo. O vizinho não teria gostado da situação e iniciou uma briga com o morador, sendo que os dois acabaram se agredindo.
Durante a luta o pai do réu foi agredido com uma barra de ferro, e levou golpes no joelho e na cabeça. Ele caiu desacordado e foi amparado pelo filho, que acreditou que o pai estivesse morto.
Furioso com isso, o rapaz pegou um revólver em casa e foi em direção ao vizinho. A vítima foi perseguida e morta a tiros enquanto corria pela Avenida Carmindo de Campos. Em depoimento à Justiça, o réu confessou que atirou no vizinho. Ele contou que ouviu gritos do pai e o encontrou caído ensanguentado. Ainda no depoimento, ele afirmou que o vizinho disse “eu matei seu pai e agora vou te matar”. Atualmente ele responde o processo de homicídio em liberdade.