A ação contra Roberto começou após ser encontrada uma bomba em seu comitê de campanha, em 2010. A época, ele era candidato a deputado federal. Diante disso, ele usou de uma emissora de TV (Serra Azul), que ele mesmo é o dono, e se defendeu do possível atentado, em plena campanha eleitoral. O candidato a deputado estadual, Cândido Teles impetrou com uma ação, alegando propaganda extemporânea, ao Ministério Público Estadual (MPE).
O TRE acatou a ação, contudo, ele recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que em dezembro do ano passado, negou o recurso interposto por ele, contra a decisão do TRE, que o tornou inelegível. Ele foi condenado por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
Dois anos depois, no pleito eleitoral de 2012, Farias retornou à campanha como candidato a prefeito de Barra do Garças. Ele concorreu às eleições, sustentado por uma liminar expedida pelo ministro Gilson Gipp e foi eleito com 14.238 votos (47,16%).