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Terça - 10 de Junho de 2014 às 18:59
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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A mãe do menino de 3 anos, atropelado no final da tarde deste domingo (8), Jeniffer Ketlin Ferreira do Carmo, 20, foi informada na manhã desta terça-feira (10), que o filho precisa de um remédio de alto custo para dar continuidade ao tratamento. O medicamento geralmente é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), porém a enfermeira do Pronto Socorro de Cuiabá (PSMC), que está cuidando do garoto, informou que o remédio em questão está em falta.

O nome do remédio é Enoxaparina, um tubo dá para uma semana, porém o garoto precisa tomar o medicamento durante um mês. Como não está disponível no SUS, a mãe terá que pagar em cada caixa o valor de R$ 98,00, totalizando no mês, R$ 392,00.

Segundo Jeniffer, o filho ainda precisa passar por cirurgias, uma vez que teve múltiplas fraturas pelo corpo. “Ele quebrou a perna e vai precisar operar.Se já não bastasse isso, ontem o médico me disse que o rosto dele está com várias fraturas, e após novos exames talvez tenha que operar a face também”.

Entenda o caso: Por volta das 17h30, na rua 26 (Rua do Linhão), Jeniffer, o filho e uma prima caminhavam pelo local, quando foram surpreendidas pelo veículo VW Voyage vermelho, em alta velocidade.

O carro atingiu a criança de frente, e o condutor, Aparecido Alves de Macedo, 64, disse que só percebeu que havia atropelado o menino 200 metros depois do local. Segundo relato da mãe, a crianças foi arremessada a cerca de 10 metros até cair no chão.

O idoso realizou o teste do ‘bafômetro’ que apontou a ingestão de 0,72 mg/l de álcool. Ele foi autuado por lesão corporal e embriaguez ao volante e encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). A Polícia Civil ainda não recebeu o relatório final que informa se o condutor continua preso, porém informou que o crime é afiançável.

Outro Lado: A assessoria da Secretaria de Saúde do Município, informou que vários remédios foram comprados e chegaram esta semana na capital. Mas ainda falta realizar a distribuição entre as unidades de saúde.

A secretaria disse ainda que o medicamento em questão está em falta no momento, e no último pregão aberto, nenhuma empresa se candidatou a oferecer o mesmo. Uma compra emergencial deve ser aberta, e dentro de 15 dias, o remédio deve ser despachado para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. (Colaborou Izabel Barrizon).





Fonte: A Gazeta

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