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Esportes
Quinta - 26 de Junho de 2014 às 09:36
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Edson Rodrigues/Secopa
Jogo entre Nigéria e Bósnia, na Arena Pantanal, teve recorde de público
Jogo entre Nigéria e Bósnia, na Arena Pantanal, teve recorde de público

O jogo “que ninguem queria ver” na Arena Pantanal, entre Bósnia e Nigéria, foi a grande surpresa entre os quatro jogos da Copa do Mundo em Cuiabá. Esta é a opinião dos jornalistas esportivos Dirceu Carlino e Luiz Ismael. Longe de serem as seleções mais badaladas do Mundial, os dois times atraíram 40.499 torcedores, o maior número de público entre os jogos da Copa do Pantanal. 


“Bosnia e Nigéria eram seleções desacreditadas e, de repente, trouxeram um espetáculo para Cuiabá. O público compareceu em massa e dentro de campo também surpreenderam. Foi uma festa”, avaliou Dirceu Carlino que este ano completou 81 anos de vida e 60 anos de profissão. O jornalista Ismael concorda e avalia que apesar de não ter sido o melhor jogo em termos técnicos, a partida foi muito movimentada já que os dois times precisavam vencer.

Entre as seleções que marcaram presença na Arena Pantanal, Ismael acredita que as equipes da Colômbia e o Chile possuem ótimas chances de passar para as quartas de final. As duas se revelaram como surpresas na Copa do Mundo e agora contam também com a simpatia da torcida cuiabana. “O Chile fez uma ótima campanha e a Colômbia fechou a primeira fase com 100% de aproveitamento e se classificou para as oitavas de final como líder do grupo C. As duas seleções têm tudo para irem o mais longe possivel. Elas têm futebol para surpreender”, analisou Ismael.

Quando o assunto é melhor futebol entre as oito seleções que jogaram na Arena Pantanal, Dirceu Carlino também elege o Chile. “O chile foi o time que mais despertou atenção pelo fato de jogar marcando a saída de bola e ir para o ataque. Vão dar trabalho para o Brasil. A Colômbia joga bem e não foi novidade nenhuma, já a Rússia e o Japão correu, correu e morreu na praia” , analisou Dirceu.

Mas o melhor da festa na Capital foi a receptividade do cuiabano. Para Dirceu, o cuiabano dominou como poucos a arte de receber bem . O sucesso da capital de Mato Grosso foi para ele uma resposta “aos cronistas esportivos que insistiam em desmerecer Cuiabá”. Para Ismael, os quatro jogos já deixam uma pontinha de saudade. Afinal, a população se envolveu e viveu nestes 12 dias de jogos um clima de alegria e euforia.

Jornalista e fã de futebol, Sônia Zaramella assistiu aos quatro jogos na Arena Pantanal. Entusiasmada com a Copa do Pantanal, Sônia comprou os ingressos no primeiro dia em que a venda foi liberada pela FIFA, em dezembro de 2013. A cuiabana fez questão de assistir de perto a festa em sua terra natal e comemorou a integração da torcida brasileira com os estrangeiros. Para ela, a partida mais divertida foi entre Rússia e Coreia do Sul. “O jogo entre Rússia e Coreia foi especialmente divertido. Os brasileiros, mesmo sem entender uma palavra do que russos e coreanos falavam, interagiam com eles. Foi a maior diversão dentro do estádio”, contou.

Na hora de arriscar um palpite sobre as melhores seleções que atuaram em Cuiabá, Sônia destaca Chile e Colômbia, mas claro, estes são correntes e toda sua torcida vai mesmo para a Seleção Brasileira. Assistir os jogos em solo cuiabano foi um sonho realizado. “Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei assistir uma Copa aqui em Cuiabá. Agora a festa continua com outro momento, em outros estádios. E aqui em Cuiabá fico torcendo para que todas as obras sejam finalizadas”, avaliou.





Fonte: Midia News

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