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Segunda - 30 de Junho de 2014 às 19:25
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Independente do formato da aliança governista, o PSD é essencial para dar equilíbrio na busca por votos dos municípios distantes de Cuiabá e, principalmente, robustecer a chapa majoritária. A tese é do presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes, ao lembrar que o PSD elegeu a maioria dos prefeitos e vereadores, em 2014, em Mato Grosso. Ele teve seu nome confirmado para a disputa do Senado da República, no final da manhã desta segunda-feira (30), durante a convenção do PR, para enfrentar o senador Jayme Campos (DEM), que busca a reeleição, e o vereador Juca do Guaraná Filho (PT do B).

Visto como dirigente que mais ‘namorou’ a oposição durante o período de articulação pré-eleitoral, tendo várias reuniões com o prefeito Mauro Mendes (PSB), Wellington Fagundes classificou como de suma importância a manutenção da unidade entre os aliados do governador Silval Barbosa (PMDB). Ele chegou a sugerir que o PMDB entregue o direito de indicar o vice na chapa do ex-vereador Ludio Cabral (PT), hoje com a deputada estadual Teté Bezerra (PMDB), para o PSD retornar à base.

“Esperamos o PSD até o último instante. Eu não acredito que seja possível ‘dividir para somar’. Creio que a tese seja equivocada”, pontuou ele, com a experiência de que possui seis mandatos de deputado federal.

O senador licenciado Blairo Maggi e o senador em exercício José Aparecido Cidinho Santos não compareceram à convenção. Maggi teve reunião reservada com Fagundes e os deputados.

Fagundes não quis revelar os critérios para escolha dos seus suplentes ao Senado, em vagas ainda não preenchidas. “Tenho no mínimo três reuniões durante o dia para discutir o assunto. E vou em todas as reuniões às quais for convidado”, argumentou Fagundes.

Na convenção, o PR lançou seis candidatos à Câmara Federal e mais 16 para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Dos oito deputados estaduais do PR, somente João Antônio Malheiros não vai buscar a reeleição. O PR possui quatro candidatas na cota destinada às mulheres.

Wellington Fagundes afirmou que, para deputado federal, está definido o chapão, enquanto para a Assembleia ainda há discussão. “Estamos discutindo e temos mais 48 horas, após a convenção, para conversar e definir, de forma bem tranqüila e amadurecida”, justificou ele.

Fagundes não abre mão para o retorno do PSD à base, sob o argumento de que sua candidatura ao Senado foi homologado por unanimidade por todos os partidos aliados. “Quero ser candidato e me sinto preparado para isso. Estou com vontade de servir mais ao meu Estado”, definiu.

O secretário geral do PR, deputado estadual Emanuel Pinheiro, afirma que não há qualquer chance de Fagundes deixar de ser candidato ao senado. “A candidatura foi conquistada após ampla discussão e o apoio unânime de todos os partidos da base aliada que uniram e homologaram antes até da escolha do candidato ao governo, o nome de Wellington Fagundes para o Senado”, resumiu Pinheior.





Fonte: Olhar Direto

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