A Justiça marcou para o dia 18 de julho o julgamento dos três denunciados pelo Ministério Público Estadual pelo assassinato da empresária Ângela Cristina Peixoto da Silva.
Aos 32 anos, a empresária foi executada com 24 facadas, em novembro de 2011, no bairro Jardim Presidente II, em Cuiabá.
Serão julgados Daniel Paredes Ferreira, de 20 anos, Maycon José Cardoso Nogueira, de 22, e Kleber Azevedo Santos, de 22.
O marido da vítima, Damião Francisco Rozendo, de 33, teve o processo desmembrado.
Conforme a denúncia, o marido é acusado de mandar executar a esposa, pelo fato de ela ter descoberto uma suposta ligação dele com o tráfico de drogas.
Dos três acusados, dois são apontados como executores e um como intermediário do crime.
O crime aconteceu na madrugada de 16 de novembro de 2011, na residência do casal, no Jardim Presidente II.
As investigações da Polícia Civil apontam que Damião contratou os pistoleiros.
Os criminosos entraram na casa da família, mataram a mulher, roubaram aparelhos eletrônicos e produtos da casa e, depois, saíram na caminhonete S-10 da família.
Os três foram presos menos de 24 horas após o crime, próximo de Ponta Porã (MS), na divisa com a Bolívia, para onde levavam uma picape S 10 de Damião que seria trocada por cocaína.
Segundo a Polícia, o combinado era que ele deveria registrar queixa somente dois dias depois, mas policiais da DHPP pediram o bloqueio do veículo, horas após o crime.
Damião foi preso durante o enterro da mulher, no Cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá.
Um mês antes do crime, Daniel e Maycon teriam recebido a quantia de R$ 1,5 mil, que seria parte do pagamento do assassinato da empresária.
Na quitinete deles, no bairro Grande Terceiro, a Polícia Civil apreendeu cerca de 15 quilos de pasta-base de cocaína, que pertenceriam a Damião.