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Quarta - 02 de Julho de 2014 às 10:54
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Robert Ghement/Efe
Neymar e a sua nova cueca depois da vitória do Brasil sobre Camarões, em Brasília
Neymar e a sua nova cueca depois da vitória do Brasil sobre Camarões, em Brasília

A marcação cerrada da Fifa com as roupas íntimas que Neymar usa em campo ganhou mais um capítulo polêmico nesta segunda-feira (30).


Uma das grifes mais respeitadas do segmento de moda praia no país, a carioca Blue Man foi notificada extrajudicialmente por mostrar nas redes sociais o atacante trajando uma sunga da marca no jogo da seleção contra Camarões, dia 23, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

O imbróglio começou logo após a partida, quando a Blue Man postou no Facebook uma reprodução da transmissão do jogo no momento em que o jogador mostra a barra da peça, feita de lycra e que tem a bandeira brasileira pintada à mão.

A marca foi avisada pela Fifa de que a imagem pertencia à federação e que ela deveria ser retirada da página na rede social, o que ocorreu na quarta (24).

Na internet, comentou-se que a marca burlou o artigo 33 da Lei Geral da Copa, que prevê penalização para as empresas que não são patrocinadoras do evento e praticam ações de marketing durante os jogos.

"Isso não aconteceu. Enviamos modelos da sunga para os 23 jogadores e, por sorte, o Neymar usou a sua. Eram presentes", afirma Sharon Azulay, proprietária da Blue Man.

Segundo a empresária, a notificação que a grife recebeu e que foi respondida na segunda (30) pelo seu advogado "pede apenas que a Blue Man não use as imagens dos jogos, que são de propriedade da Fifa. Não tem a ver com marketing de emboscada, porque o nome da grife não aparecia."

Na conta do Instagram da marca há uma imagem de um modelo usando a tal sunga e uma frase que faz referência ao jogador.

"A pedidos: sunga tie dye do Neymar por inteiro!", diz a inscrição, citando a técnica de pintura usada na confecção. A peça custa R$ 191 e esgotou na loja virtual da marca dois dias após Neymar usá-la.

"Não vamos aumentar a produção da peça por causa desse acontecimento. Não há estratégia de marketing planejada, até porque a grife não teria como pagar um modelo como Neymar, que todo mundo quer ter", diz Azulay.

E nem se a grife quisesse o teria. O jogador mantém um contrato com a marca de cuecas Lupo, protagonista de um episódio parecido com o da Blue Man em abril deste ano.

Em um jogo do seu time, o Barcelona, contra o Atlético de Madri, Neymar mostrou cinco vezes a barra de uma cueca da marca.

Após críticas da Fifa, a assessoria do atleta negou que a ação fosse estratégia de marketing, tanto da Lupo quanto do jogador.





Fonte: Midia News

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