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Quinta - 10 de Julho de 2014 às 15:21
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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A Trincheira Jurumirim, obra de mobilidade urbana atrasada, em Cuiabá, deverá ser concluída até o fim do mês de setembro deste ano, segundo garantiu o assessor de mobilidade da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Josemar de Araújo Sobrinho. “Falta um trecho da terraplanagem em direção ao viaduto da Avenida do CPA [Historiador Rubens de Mendonça]. A previsão é que no final de setembro esteja tudo liberado nesta obra, tanto a parte da trincheira, quanto as marginais e rotatórias”, disse o assessor.

Segundo a Secopa, os atrasos foram causados pelos processos de desapropriações, adequações da obra ao solo e greves que ocorreram no ano passado. De acordo com a secretaria, essa trincheira é a maior de todas as obras realizadas no pacote de mobilidade urbana da Copa, com 915 metros de extensão, e deveria ter sido concluída em 2013. O valor inicial, de acordo com o contrato, era de R$ 39,345 milhões. Porém, no primeiro aditivo rerefente a esse contrato foram acrescidos R$ 7,327 milhões.

Até o momento, as marginais da Avenida Miguel Sutil na trincheira foram liberadas no trevo sentido Avenida Fernando Corrêa. O trânsito, de acordo com os motoristas, já flui melhor. “Antes era preciso fazer uma volta muito maior. Perdia entre 30 e 40 minutos”, lembrou um motorista que passa pela região. A expectativa agora é a liberação do trecho das marginais da Avenida Miguel Sutil sentido rodoviária. “Melhorou bastante, mas quando liberar a outra via vai ficar ainda melhor, que aí não vai precisar passar pelo Bosque da Saúde [bairro de Cuiabá]”, diz o motorista César Olegário.

Durante os mais de dois anos de obra, o comerciante Claylton de Oliveira enfrentou problemas com a demora na conclusão da trincheira. Ele conta que há 11 anos trabalha no mesmo endereço e viu muitos colegas fecharem as portas dos estabelecimentos. “Ficou muito ruim, ficou pessimo. Caiu cerca de 50% o movimento. Ficou bem difícil para mander as coisas em dia. Faltou planejamento nesta obra”, analisa.





Fonte: Do G1

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