O candidato a governador pelo PHS, jornalista José Marcondes “Muvuca”, negou que pretenda usar sua campanha para perseguir aquele que é considerado seu principal adversário na disputa eleitoral, o senador Pedro Taques (PDT), com quem tem divergências pessoais.
Ele promete críticas a todos os concorrentes, na briga pelo Palácio Paiaguás.
“Tenho pouco tempo no horário eleitoral na TV e não vou usá-lo para agredir ninguém. Mas, tenho que mostrar que sou contra o sistema político que está aí, as panelinhas políticas. Portanto, vou ressaltar as diferenças entre eu e meus adversários e deixar claro esses contrastes”, disse, em visita ao MidiaNews, na sexta-feira (11).
De acordo com Muvuca, os “disparos” que faz contra Taques são em virtude de já ter sido atacado pelo adversário, nos últimos anos.
Em função do histórico de desavenças entre ambos, o senador obteve na Justiça uma medida protetiva, que proíbe Muvuca de se aproximar dele a menos de 200 metros.
"Em cima da mesa, Taques faz o discurso bonito, mas atrás da cortina é o jogo rasteiro. Pedro Taques não tem concorrentes e adversários; tem inimigos a serem abatidos"
“Em cima da mesa, Taques faz o discurso bonito, mas atrás da cortina é o jogo rasteiro. Pedro Taques não tem concorrentes e adversários; tem inimigos a serem abatidos”, afirmou o candidato.
Resposta a ataquesMuvuca disse que, se for alvo de outros adversários na disputa pelo Palácio Paiaguás, como o deputado estadual José Riva (PSD) e o ex-vereador Ludio Cabral (PT), ou de aliados deles, revidará da mesma forma.
“Eu sou atacado virulentamente através dos comentários nos veículos de comunicação e Facebook. Eu nunca falei do Riva porque ele nunca me atacou, mas quando me atacar terá chumbo grosso. O Ludio também. E qualquer pessoa da equipe deles, porque não adianta o candidato posar de bonito e botar aliados para atacar. Pode ser até o governador Silval Barbosa (PMDB). Quem quer que seja”, afirmou.
O candidato diz que, nesse início de campanha, está presenciando entre seus adversários uma “discussão oca sobre mocinho e bandido”, ao invés de propostas para o Estado.
“O que importa são os problemas da população, e não se um é amigo do Eder Moraes, outro do Fernando Mendonça, outro tem 100 processos. Isso não acrescenta nada ao debate político”, disse, fazendo referência a políticos e empresários acusados de integrar um suposto esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, investigado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.
