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Segunda - 14 de Julho de 2014 às 09:46
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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O diretor da Match, Raymond Whelan (de blusa escura), quando foi levado à 18ª DP (Praça da Bandeira)
Hudson Pontes / Agência O Globo
Hudson Pontes / Agência O Globo

Ivy Byrom, a mulher de Raymond Whelan, executivo da empresa Match acusado pela polícia de chefiar uma quadrilha internacional de cambistas, assistiu à final do Mundial no Maracanã sem o marido, que é considerado foragido desde quinta-feira. Ao fim da partida, ela afirmou ao GLOBO que o marido é inocente e criticou o procedimento da polícia do Rio.

— Ray não está foragido. Ele está em algum lugar do Brasil e, por orientação dos advogados, não se apresentou ainda porque estamos reunindo todos os documentos que irão inocentá-lo. Ele não fugiu, nem fugirá do Brasil. Ele está apenas querendo se defender — afirmou Ivy, na saída VIP do estádio.

Casada com Raymond Whelan há 30 anos, ela disse que a polícia invadiu o quarto 513, onde ela e o marido estavam, no Hotel Copacabana Palace, levando até seus celulares.

— É no Copacabana Palace que nossa empresa opera um lounge para nossos convidados e clientes que compram nossos pacotes para jogos. Ray não estava fazendo nada ilegal — insistiu. — Por que estão fazendo isso conosco? Querem nos destruir — afirmou a senhora de origem mexicana, que é uma dos sete irmãos da família Byrom, dona da empresa que controla 100% da Match Services e 75% da Match Hospitality.

Ivy disse, ainda, que muita gente conhece Lamine Fofana, que o marido não sabia que ele pudesse estar revendendo os pacotes para outros clientes.

— Pegaram frases soltas de SMS e de gravações. Estamos empenhados em provar a inocência do Ray — disse Ivy.

Neste domingo, policiais civis da 18ª DP (Praça da Bandeira) chegaram a ir ao Maracanã para tentar prender o britânico.





Fonte: O Globo

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