Com o uso de receitas extraordinárias (ganhos "fora do padrão", que não acontecem todos os anos), o governo central, formado pela União, Previdência Social e Banco Central, atingiu a meta de superávit primário – a economia para pagar os juros da dívida e tentar manter sua trajetória de queda – de R$ 73 bilhões em todo o ano passado sem ter de pisar no freio nos gastos públicos, que aceleraram em 2013. Prova disso é que, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), as despesas totais do governo atingiram o recorde de 19% no ano passado - o maior percentual era o de 2010 (18,6% do PIB). .