O neurocirurgião que removeu a faca da cabeça do homem atingido após uma discussão em Agudos (SP), no domingo (5), diz que a trajetória da lâmina, entre outros fatores, possibilitou que a vítima tivesse o objeto retirado do crânio quase sem sequelas. “A sorte – ou menos azar, por assim dizer – é que a faca penetrou o crânio dele atrás da orelha e na altura do pavilhão superior oricular. Desta forma, a lâmina fez uma trajetória ascendente, de baixo para cima. Além disso, a parte cortante da faca estava virada para cima e era fina, o que caracterizou que a lesão na região temporal esquerda do cérebro não fosse tão grave”, explica o médico Lauro de Franco Júnior.