A história tem um enredo digno de um livro. Afinal, muitas teorias e lendas exageradas podem surgir a partir da vida de um homem que mora em um túmulo de um cemitério há 13 anos. Mas essa história já existe e é incrivelmente simples: Fábio Beraldo Rigol, de 47 anos, mora – e divide espaço com um cadáver – em um túmulo do cemitério de Brotas, bairro de Santa Isabel (SP). Não mora ali porque cultiva um gosto duvidoso ou qualquer coisa do gênero. Virou andarilho por causa do uso de drogas e achou, no túmulo de um amigo, um abrigo contra o frio e a chuva, quando os dias de vivência na rua se tornam mais sofridos.