A família do estudante José Ricardo da Silva, de 10 anos, que vive em um barraco na favela da Portelinha, em Piracicaba (SP), não será beneficiada com um apartamento do empreendimento popular Piracicaba 1 por ter renda mensal que ultrapassa em R$ 200 o limite do programa Minha Casa Minha Vida. O garoto tem um problema de saúde e precisa passar por uma cirurgia que demanda um local limpo e arejado para a recuperação. De acordo com o pai adotivo do menino, José Manoel das Neves, de 64 anos, a soma da aposentadoria dele e o benefício do garoto chega a R$ 1,8 mil e, para ser enquadrada no programa de moradias populares do governo federal, a renda familiar deveria ser de até R$ 1,6 mil.